“O
que me preocupa não é o grito dos maus. É sim, o silêncio dos bons.”
Pare um pouco. Observe cuidadosamente
o mundo ao seu redor. Sua casa, seu bairro, seu país, sua igreja. Algo te
preocupa? Se a resposta for não, comece pedindo a Deus que seus olhos se abram
para ver tudo o que há de preocupante nos dias de hoje.
E faça isso porque Ele se preocupa e
se importa. Caso a resposta seja sim, o que você tem feito por isso?
A frase inicial é de Martin Luther
King, um homem que marcou sua geração por sonhar e trabalhar pelo que sonhou.
Por acreditar que as coisas poderiam sim ser diferentes. Mas a triste realidade
é que ainda encontramos “bons” que não acreditam mais na mudança. Há muitos que
fazem o mau, muitos que se acomodam com ele, alguns que são contra e, dentre
estes, poucos que acreditam que possam fazer a diferença.
A igreja de hoje parece que se
esqueceu do seu papel social. Criamos um mundo paralelo e tentamos viver nele,
onde só o que importa são as “questões espirituais”. Assim, acreditamos que
fazemos o certo nos mantendo a parte dos problemas sociais que nos cercam,
fechando os olhos para tantas coisas erradas que acontecem dentro e fora da
igreja. Alguns de nós chegam a dizer, com orgulho, serem apolíticos. Com esse comportamento
“quietinho”, vivendo totalmente alienados, por opção, acreditamos estar
agradando a Deus. Se identificou? Tenho uma má notícia para você. Este tipo de
atitude, ou melhor, falta de atitude tem nome: OMISSÃO. E omissão é PECADO.
Imagine-se agora como um cidadão
comum, que nunca teve contato com o Evangelho de Cristo. Mas que se desagrada
ao ver tanta miséria, desigualdade e corrupção, e que acha um grande absurdo
alguém viver sem dar importância ao sentimento do outro. Que percebe que a
insensibilidade alcança cada vez mais pessoas. Você ficaria feliz se
descobrisse que existe uma luz para toda essa escuridão? Acredito que sim. E
também ficaria revoltado ao saber que os detentores dessa luz a escondem. Como
cristã, me envergonho disso.
Queridos, temos uma dívida de AMOR com
essa sociedade. Não podemos continuar omissos.
Quando conhecemos a Jesus, nossa vida
não se limita mais a este mundo, por isso deve ser vivida de forma totalmente
dedicada ao Reino de Deus.
Então, tudo passa a ser uma “questão espiritual”:
a pobreza de um mendigo, o vício de um drogado, até mesmo a enganação do povo
com o mau uso do dinheiro público.
“Feliz é aquele que tem sede de
justiça!” Não foi um universitário qualquer que disse isso, um intelectual ou
um revolucionário célebre. São palavras do próprio Jesus Cristo, aquele a quem
dizemos seguir. “Não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela
renovação da vossa mente”. Essas não são palavras de um encarte de partido
político, nem a marca de algum movimento social. São palavras de um livro que
dizemos ter como manual de conduta.
Posicione-se.
Viva a vida para a qual foi chamado.
Seja luz em meio às trevas.
Estude o Evangelho genuíno, ame-o, e
leve esse Evangelho em atitudes por onde passar.
Tenha a coragem de marcar sua geração.
Condene o pecado, não se prostre
diante das injustiças, mas tome atitudes de amor pelas pessoas que o cercam.
Enfim, represente Jesus Cristo aqui na
terra.
Acredito em Deus e acredito em pessoas
comprometidas com o Reino, portanto acredito em mudanças positivas no mundo e
na igreja.
Obedeça a Deus e seja um agente de
transformação inconformado com este mundo, você não estará sozinho.
Termino com mais uma frase de Martin
Luther King: “Nós não somos o que gostaríamos de ser. Nós não
somos o que ainda iremos ser. Mas, graças a Deus, não somos mais o que éramos”
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