quarta-feira, 4 de setembro de 2013

JUVENTUDE QUE PENSA (E FAZ)


“O que me preocupa não é o grito dos maus. É sim, o silêncio dos bons.”
Pare um pouco. Observe cuidadosamente o mundo ao seu redor. Sua casa, seu bairro, seu país, sua igreja. Algo te preocupa? Se a resposta for não, comece pedindo a Deus que seus olhos se abram para ver tudo o que há de preocupante nos dias de hoje.

E faça isso porque Ele se preocupa e se importa. Caso a resposta seja sim, o que você tem feito por isso?

A frase inicial é de Martin Luther King, um homem que marcou sua geração por sonhar e trabalhar pelo que sonhou. Por acreditar que as coisas poderiam sim ser diferentes. Mas a triste realidade é que ainda encontramos “bons” que não acreditam mais na mudança. Há muitos que fazem o mau, muitos que se acomodam com ele, alguns que são contra e, dentre estes, poucos que acreditam que possam fazer a diferença.

A igreja de hoje parece que se esqueceu do seu papel social. Criamos um mundo paralelo e tentamos viver nele, onde só o que importa são as “questões espirituais”. Assim, acreditamos que fazemos o certo nos mantendo a parte dos problemas sociais que nos cercam, fechando os olhos para tantas coisas erradas que acontecem dentro e fora da igreja. Alguns de nós chegam a dizer, com orgulho, serem apolíticos. Com esse comportamento “quietinho”, vivendo totalmente alienados, por opção, acreditamos estar agradando a Deus. Se identificou? Tenho uma má notícia para você. Este tipo de atitude, ou melhor, falta de atitude tem nome: OMISSÃO. E omissão é PECADO.

Imagine-se agora como um cidadão comum, que nunca teve contato com o Evangelho de Cristo. Mas que se desagrada ao ver tanta miséria, desigualdade e corrupção, e que acha um grande absurdo alguém viver sem dar importância ao sentimento do outro. Que percebe que a insensibilidade alcança cada vez mais pessoas. Você ficaria feliz se descobrisse que existe uma luz para toda essa escuridão? Acredito que sim. E também ficaria revoltado ao saber que os detentores dessa luz a escondem. Como cristã, me envergonho disso.

Queridos, temos uma dívida de AMOR com essa sociedade. Não podemos continuar omissos.

Quando conhecemos a Jesus, nossa vida não se limita mais a este mundo, por isso deve ser vivida de forma totalmente dedicada ao Reino de Deus.

Então, tudo passa a ser uma “questão espiritual”: a pobreza de um mendigo, o vício de um drogado, até mesmo a enganação do povo com o mau uso do dinheiro público.

“Feliz é aquele que tem sede de justiça!” Não foi um universitário qualquer que disse isso, um intelectual ou um revolucionário célebre. São palavras do próprio Jesus Cristo, aquele a quem dizemos seguir. “Não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente”. Essas não são palavras de um encarte de partido político, nem a marca de algum movimento social. São palavras de um livro que dizemos ter como manual de conduta.

Posicione-se.

Viva a vida para a qual foi chamado.

Seja luz em meio às trevas.

Estude o Evangelho genuíno, ame-o, e leve esse Evangelho em atitudes por onde passar.

Tenha a coragem de marcar sua geração.

Condene o pecado, não se prostre diante das injustiças, mas tome atitudes de amor pelas pessoas que o cercam.

Enfim, represente Jesus Cristo aqui na terra.

Acredito em Deus e acredito em pessoas comprometidas com o Reino, portanto acredito em mudanças positivas no mundo e na igreja.

Obedeça a Deus e seja um agente de transformação inconformado com este mundo, você não estará sozinho.

Termino com mais uma frase de Martin Luther King: “Nós não somos o que gostaríamos de ser. Nós não somos o que ainda iremos ser. Mas, graças a Deus, não somos mais o que éramos”

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